sexta-feira, setembro 21, 2007

Complicado e incontrolável...

Imaginamos que Eros, por ocasionar uma combinação de consequencias cada vez mais amplas das partículas em que a substância viva se acha dispersa,
visa a complicar a vida e, ao mesmo tempo, naturalmente, a preservá-la.

O ego tem o hábito de tranformar em ação a vontade do id, como se fosse a sua própria.

(...) George Groddeck, o qual nunca se cansa de insistir que aquilo que chamamos de nosso ego comporta-se essencialmente de modo passivo na vida e que, como ele o expressa, nós somos "vividos" por forças desconhecidas e incontroláveis.

Em muitos criminosos, especialmente nos principiantes, é possível detectar um sentimento de culpa muito poderoso, que existia antes do crime, e, portanto, não é o seu resultado, mas sim o seu motivo.
É como se fosse um alívio ligar esse sentimnto inconsciente de culpa a algo real e imediato.

"Como uma coisa se torna consciente?"
seria assim mais vantajosamente anunciada:
"Como uma coisa se torna pré-consciente?"
E a resposta seria : 'vinculando-se às representações verbais que lhe são correspondentes.'
Essas representações verbais são resíduos de lembranças; foram antes percepções (...).

Os conflitos entre o ego e o ideal, como agora estamos preparados para descobrir, em última análise refletirão o contraste entre o que é real e o que é psíquico.

(...) como a Batalha dos Hunos na pintura de Kaulbach. (os guerreiros mortos são representados como continuando sua luta nos céus acima do campo de batalha) .

O Ego e o Id

-----